Esterilização

Esterilização

A esterilização permite o controlo efectivo da reprodução contribuindo para:

  • A prevenção da sobrepopulação de cães e gatos;
  • A prevenção do abandono e de situações de maus-tratos;
  • A eliminação ou redução dos comportamentos incomodativos associados ao cio nas fêmeas e à marcação de território nos machos;
  • E, contribui, de uma forma geral, para a saúde e o bem-estar dos nossos amigos de 4 patas.

Mitos e Verdades sobre a Esterilização


A esterilização/castração é ainda envolta de muitos preconceitos e, por vezes, polémica para alguns tutores. Não raras vezes, está associada à imagem de cães e gatos obesos e apáticos, é encarada como um procedimento cruel e “contra-natura” ou ainda como desnecessária. Contudo, é importante desmistificar estas ideias pré-concebidas e sensibilizar para a real importância, tanto da esterilização de fêmeas, como a castração de machos.

1. “A esterilização faz com que o animal engorde imenso.” FALSO. A esterilização pode causar o aumento do apetite, contudo sendo a ingestão de alimento devidamente controlada o peso do animal manter-se-á.

2. “A esterilização torna o animal apático.” FALSO. O animal poderá ficar mais calmo após a esterilização apenas se aumentar muito de peso. Naturalmente, que um animal com excesso de peso, cansa-se com maior facilidade e, por princípio, não terá a mesma disposição, pelo que a apatia é consequência da obesidade e não da esterilização em si. Ainda, é importante compreender que os animais na fase adulta vão, gradualmente, diminuindo a sua atividade.

3. “A esterilização é contra-natura e cruel!” FALSO. Trata-se de uma cirurgia simples e rápida e o pós-operatório é, regra geral, pacífico, principalmente em animais jovens. Não existe nenhuma consequência prejudicial para o animal, sendo que 24 horas após a cirurgia, já estará ativo e surpreendentemente bem-disposto!

4. “A esterilização previne o cancro mamário e as piómetras nas fêmeas” VERDADEIRO. As fêmeas esterilizadas antes de 1 ano de idade estão significativamente menos propensas ao desenvolvimento do cancro mamário em fase adulta. A probabilidade diminui ainda menos, quando a esterilização ocorre antes do primeiro cio. A esterilização ainda elimina a possibilidade de desenvolvimento de infeções intrauterinas graves (piómetras), algo frequentes em cadelas após os 6 anos de idade mas, não só! Existem casos em que tal ocorre em idades jovens.

5. “A esterilização deve ser feita após a fêmea ter uma ninhada ou o primeiro cio”FALSO. Contrariamente às ideias que algumas pessoas têm neste sentido, NÃO, a cadela não fica “triste” ou “frustrada” por não ter parido. Nem existe qualquer benefício biológico para tal.

6. “Um macho castrado já não tem interesse por uma fêmea” FALSO. Existem machos castrados que mantêm o seu interesse pelas fêmeas, embora significativamente menor comparado com um animal não castrado. Contudo, fica eliminada a possibilidade de fecundação.

7. “A castração evita que os machos marquem o território em casa.” VERDADEIRO. Os machos têm como característica particular a marcação do território com a sua urina. Caso o macho, cão ou gato, seja castrado antes de 1 ano de idade, é possível eliminar este comportamento na fase adulta.

Principais razões para castrar os machos


  • Previne as fugas;
  • Previne o constrangimento de cães agarrados às pernas ou braços de visitas;
  • Previne a marcação do território com urina;
  • Previne a agressividade motivada pela excitação sexual constante;
  • Previne tumores nos testículos;
  • Previne o aumento do número de animais que nascem na rua.

Principais razões para esterilizar as fêmeas


  • Previne as ninhadas sucessivas e, consequentemente, a sobrepopulação de cães e gatos;
  • Previne o cancro mamárias na fase adulta;
  • Previne o risco de piómetra (infeção intrauterina grave);
  • Previne as “gravidezes psicológicas” e, consequentemente, infeção dos mamilos, entre outros;
  • Elimina os cios;
  • Previne o aumento do número de animais que nascem na rua e, consequentemente, a sobrepopulação de cães e gatos.